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Parceria


Ruas de Marília

Rua Nelson de Carvalho

Nelson de Carvalho era natural de Araraquara, tendo nascido em 15 de novembro de 1886 e faleceu em São Paulo em 22 de março de 1952. Quando da criação da Comarca de Marília foi nomeado 1º Tabelião, mas, não pode tomar posse sendo nomeado interinamente para o Cartório o cidadão Pedro Altenfelder Cintra Silva que ficou até o advento do Estado Novo. Assumindo o Cartório, logo é convidado para assumir a Prefeitura de Marília, na qual se empossa a 25 de abril de 1939, ficando até 4 de maio de 1943, quando se exonera por motivos de saúde. Fez boa administração, iniciando o calçamento de paralelepípedo, principalmente na Avenida Sampaio Vidal (ainda 10 de Novembro, alargando as calçadas e cortando as árvores que, de certo modo atrapalhavam o comércio, e demolindo a faixa central, ocasião então que se deu o episódio da “árvore” que o ex-prefeito Dr. Aristóteles Ananias Maurício Garcia, não deixou abater, em frente a sua residência. Cuidou da erosão do chamado “Buracão”, da Rua 15 de Novembro, que José de Grande resolveu e o arborizou. Desapropriou uma área de 187.580 metros quadrados da Fazenda Cascata, hoje transformada no “Parque Rangel Pietraróia”. Época da Grande Guerra, com racionamento de gasolina, Nelson de Carvalho, conforme disse o historiador Lucílio Coelho de Oliveira, reservou grande parte desse combustível para o transporte de algodão que era a maior plantação da região de Marília.Deixou a Prefeitura, conforme seu relatório com saldo em caixa de Cz$ 924.317,50 no Banco do Estado. A Prefeitura deu seu nome a um Parque no Alto Cafezal. Queremos dizer que esse parque quase não mais existe, pois o terreno está hoje quase que todo ocupado; primeiramente foi pelo fracasso mercado que deu prejuízo a tanta gente, depois de serem cortadas todas as árvores plantadas por Nelson de Carvalho; depois foi cedida a Telesp, parte do terreno que confronta com a Rua 24 de Dezembro e também para a Estação Rodoviária Com. José Brambilla, e pela rua Quinze de Novembro o restante do terreno para a Delegacia de Saúde e Delegacia Regional do Trabalho. Vamos ocupar o restante do espaço de hoje para falar de dois personagens importantes na vida da cidade: um, Antonio Pereira da Silva, que tem seu nome numa rua da Vila Hípica e, que com seu filho José Pereira da Silva (o Pereirinha), fundaram o Patrimônio Alto Cafezal em 1924. Não encontramos para o Pereirinha qualquer rua com seu nome, certo ainda que ele faleceu há alguns anos apenas. Também queremos dizer que a Comissão de Registros Históricos tentou entrevistar membros da sua família em Herculândia, o que, infelizmente, depois de tudo preparado, a entrevista não se realizou por negativa daquela família. Ainda temos a dizer que resta uma dúvida com referência a ser o homenageado com uma rua na Vila Hípica, aquele português valoroso, nascido em Aveiro e que com 14 anos chegou ao Brasil em 1881, sendo servente de pedreiro até os 18 anos, no Rio de Janeiro, tornando-se construtor de uma parte do Hospital de Santa Luzia, da Fábrica de Tecidos da Cascatinha, depois se tornou agricultor mais tarde, fixou-se na Noroeste, onde por intermédio do Cel. Antonio Ferraz de Sales que abriu o celebre picadão de Presidente Pena a Platina, passando pela região onde se acha Marília, veio administrar a Fazenda Cincinatina, do Dr. Cincinato César da Silva Braga.Nesta administração, quando a Companhia Agrícola e Pecuária de Campos Novos estava loteando as terras do Rio do Peixe, ao lado do picadão da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Mandou seu filho José Pereira da Silva escolher uma área para ser adquirida e nela ser aberto um patrimônio a margem da estrada de ferro e da estação, o que foi adquirido do Major Eliziário de Camargo Barbosa. Eram 54 alqueires onde foi projetado o Patrimônio Alto Cafezal, em fins de 1923. Fonte: Paulo Corrêa de Lara - Comissão de Registros Históricos Jornal do Comércio.




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