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Parceria


Ruas de Marília

Rua José Vernaschi

Quando da nomeação da rua, houve um erro da escrita do nome e a forma correta é Vernaschi. Giuseppe ( José) Vernaschi Para falar de José, ou melhor, Giuseppe Vernaschi, há que se falar de duas famílias oriundas do Norte da Itália, que aportaram em terras brasilianas nos remotos anos de 1890. São as famílias Vernaschi e Marconato. Ele, Giuseppe Faustino Vernaschi, nascido em 27 de fevereiro de 1888, em Castelverde, Cremona. Terceiro filho de Pasquale Vincenzo Vernaschi e Teresa Cantoni, desembarcou do navio Napoli, na cidade de Santos no dia 11 de novembro de 1890, com apenas dois anos de idade, acompanhado de seus pais e de seus irmãos mais velhos, Elvira e Carlo. O primeiro destino da família foram as pioneiras lavouras de café nas terras de Tambaú, onde então, em companhia de seus outros quatro novos irmãos nascidos brasileiros, entre a lavra do solo e o cultivo dos sonhos da mocidade conheceu a parceira com quem iria partilhar, doravante, todos os dias da sua vida. Ela, delicada flor, que seria a escolhida, desembarca do navio Adria, em Vitória do Espírito Santo, numa manhã de primavera de 1891, precisamente no dia 29 de setembro, nos braços de seus pais, trazida de Padova, onde nascera em 24 de dezembro de 1890. Seus pais: Bellino Pasquale Marconato e Rosa Giustina Munaro. Seu nome: Amabile Regina Marconato, sua idade: menos de uma ano de vida. O destino os conduziu também para os caminhos de Tambaú, onde a família aumentou e a pequena Amabile cresceu em companhia dos seus sete irmãozinhos brasileiros. As famílias Vernaschi e Marconato não demoraram a buscar-se, para juntos brindarem no cálice da recordação a saudade do seu distante torrão natal. E quando as flores da juventude começaram a desabrochar na primavera da vida, uniram-se, num só buquê: Guiseppe e Amabile casaram-se em 22 de outubro de 1910. Desta união, ainda em Tambaú, nasceram três filhos, outros cinco vieram à luz em Santa Adélia, para onde se mudaram e viveram até 1928. Daqueles tempos a esta data, fixadas definitivamente as raízes em terras brasileiras, escolheram Marília como solo sagrado para viver até os seus últimos e melhores dias e serem felizes com mais uma filha, seus netos e bisnetos marilienses, tendo construído juntos parte da história desta terra bendita que os reconhece e que ainda hoje lhes presta tributo generoso através do perfume das flores e frutos dos cafezais por eles semeados, das plantações de eucaliptos que se tornaram vetustos como torres de uma catedral e seus galhos, como mãos postas, se erguem aos céus num gesto de agradecimento e hão de permanecer como testemunha fiel e solitária da bravura e da nobreza de um homem. Fonte: Claudete Vernaschi. Decreto n. 4154/79




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