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Ruas de Marília

Rua Carlos Colombera

Data de nascimento: 14 de novembro de 1920, em São Carlos SP Pai: Vittorio Colombera Mãe: Vittoria Carrara Esposa: Dulce de Abreu Colombera – falecida em 27/9/95 Filhos: Clotilde, Carlos Hamilton, Romualdo e Paulo. Data de falecimento: 04 de fevereiro de 2005, em Marilia SP. Os pais de Carlos, Vittório e Vittoria chegaram da Itália no navio “Caffaro”, em 24 de dezembro de 1895, no porto de Santos. Tendo se conhecido durante a longa travessia oceânica, se casaram assim que desembarcaram. Vittório, então com com 22 anos, vinha sozinho e Vittoria vinha com seus pais e irmãos. Seguiram para a cidade de Matão, onde foram “colonos” na Fazenda Piriquito, trabalhando na colheita do café. No começo do século XX, a família se mudou para a cidade de São Carlos, onde Carlos nasceu em 1920. Aos 14 anos de idade, na década de trinta, Carlos começou a trabalhar em uma fábrica de pregos, de propriedade do Sr. Giometti, em São Carlos. Com 18 anos ingressa na então Companhia Paulista de Estrada de Ferro, com foguista, nas máquinas a vapor. Foi designado para trabalhar em Jaú e depois no ramal de Colombia, que saia de Araraquara. Nesta cidade conheceu sua futura esposa, Dulce, que trabalhava como telegrafista na estação ferroviária. Namoraram e resolveram se casar em 1946. Após o casamento, resolveram que Dulce deveria parar de trabalhar para cuidar da casa e dos filhos. Em 1950 foi transferido para a cidade de Rio Claro, onde permaneceu por quase dois anos. Em 1952 foi transferido para a cidade de Marília e promovido para o cargo de maquinista. A linha férrea então terminava em Adamantina e quando da construção do trecho final da ferrovia até a barranca do “paranasão”, em Panorama, foi um dos primeiros maquinistas a trafegar nesse trecho de ferrovia, quando de sua inauguração. Continuou trabalhando na ferrovia até sua aposentadoria em 1972, após 35 anos de serviços, tendo alcançado todas as promoções de sua carreira, sendo que tinha muito orgulho de sua profissão. Quando da substituição das máquinas a vapor, na década de 50, por máquinas diesel, foi o maquinista escolhido para ir apreender a dirigi-las e depois ensinar os demais maquinistas de nossa região. Em dias alternados, fazia a linha de Marília a Cabrália Paulista, onde terminava a tração elétrica, retornando à nossa cidade, e no dia seguinte de Marília até a cidade de Panorama, retornando para cá, sempre dirigindo os trens de passageiros dos horários mais importantes, ou seja dos famosos trens de luxo, aqueles que saiam de Marília para São Paulo, às 11h25 e às 20h35. Trabalhou por mais de trinta anos na ferrovia e após sua aposentadoria, em 1972, continuou residindo em nossa cidade, onde tinha muitos amigos. Em outubro de 1997 teve um AVC (derrame) e com a dificuldade de locomoção, permanecia a maior parte do tempo em casa, onde seus amigos o visitavam. Carlos, além de pescador assíduo, também criava curiós, se destacando com um dos mais experientes “passarinheiros” de nossa cidade. Homem trabalhador e de bons princípios, digno e honrado, foi um exemplo marcante para seus filhos, netos e bisneto, aos quais tinha muito carinho. Colaboração: Paulo César Colombera.




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