Um dos homens mais importantes da nossa cidade foi o Coronel Galdino Alfredo de Almeida, que chegou em 1928, um pioneiro, nascido em Bocaiúva/MG, em 9 de janeiro de 1873. Residiu em Vila Bonfim, Franca, Igarapava (onde foi presidente da Câmara Municipal e juiz federal substituto) e Ribeirão Preto. O Coronel Galdino adquiriu com seu primo e sócio Cel. José Brás, a Fazenda Bonfim e o loteamento denominado Vila Barbosa. Faleceu em 23 de abril de 1946, vítima de atropelamento no Rio de Janeiro, estando sepultado em Marília. A edilidade deu o nome de Coronel Galdino de Almeida à rua do bairro Alto Cafezal. A rua Coronel Galdino, antes, rua Barão do Bananal, arquiva nas suas entranhas, o imenso vale das lavouras que se fez aquém da Serra do Peixe, onde um exército de agricultores portugueses, espanhóis, italianos e japoneses produzia café, algodão, amendoim, molas mestras da economia atacadista. Naquela rua, salões comerciais e botequins estavam sempre lotados de mercadorias e fregueses. Era um entra e sai na Casa Ataka, Grassi, Matsumoto, Hassegawa, Casa de Móveis de Virgínio Cavari, Armazém Rádio, Casa Boa Vista e tantas outras. Em tempo: Entre os escritos do historiador Paulo C. de Lara, fico sabendo que a rua chamou-se no início, simplesmente Coronel Galdino; em 1933 o professor José Coriolano de Carvalho mudou seu nome para Antonio Prado. Em 1934 o Prefeito João Neves Camargo, pelo ato nº 228, usando das atribuições que lhe eram conferidas pelo art. 115 do Decreto Federal nº 19398, de 11 de novembro de 1930, e atendendo representação dos moradores e comerciantes, localizados na então rua Antonio Prado restabeleceu o antigo nome, agora completo - “Coronel Galdino de Almeida”. Em 1938 o então prefeito Aristóteles Ananias Garcia mudou a designação para Barão do Bananal e finalmente o prefeito dr. Miguel Argolo Ferrão restabeleceu o antigo nome. A denominação da rua Antonio Prado foi utilizada no loteamento da Vila Palmital. Lei 1/47