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Melhoria da distribuição de renda é consequência de mais educação

Segundo pesquisa da FGV, entre 2000 e 2010, o Sudeste teve crescimento educacional de 15,67%, enquanto a renda subiu 8,6%

Estudos do economista Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), indicam que o aumento da escolaridade dos brasileiros se reflete diretamente na melhoria da renda. No período de 2000 a 2010, a escolaridade dos 20% mais pobres da população cresceu 55,6% e a renda 49,5%; no grupo dos 20% mais ricos, a escolaridade subiu 8,12% e a renda, 8,9%.

Néri analisou dados da década utilizando informações colhidas pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). No recorte educação, que faz parte do estudo divulgado na última terça-feira, 3, o economista também elaborou tabelas sobre as regiões, os estados e destacou o efeito educação sobre populações branca, preta, parda.

A comparação de dados sobre as regiões Nordeste, a mais pobre do país, e Sudeste, a mais rica, revela um crescimento expressivo do Nordeste. O efeito educação sobre a população nordestina foi de 30,68% na década, acompanhando de um crescimento de 29,49% da renda.  No Sudeste, o crescimento educacional foi de 15,67%, enquanto a renda subiu 8,6%.

No Maranhão, considerado o estado mais pobre do país, o crescimento da educação na década foi de 42,34%, a renda aumentou 36,48%. Em São Paulo, que é seu contraponto, a educação cresceu 15,22%, e a renda, 1,54%.
Quando são analisados os dados sobre educação e as raças, pretos e pardos obtêm conquistas superiores aos brancos em todo o país. A escolaridade dos pretos subiu 30,77% na década e a renda, 31,48%; entre os pardos, a escolaridade cresceu 30,17% e a renda, 37,03%. Já entre os brancos, o estudo aumentou 16,10% e a renda aumentou em 12,42.

Especialistas comentam a pesquisa:

Clélio Campolina, reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – “Vários mecanismos promovem a ascensão social, mas a educação entre todos é o que tem um impacto brutal de mudança. O resultado da pesquisa da FGV mostra que o país está no caminho certo ao abrir mais vagas no ensino superior público e com o ProUni (Programa Universidade para Todos), mas ainda precisa valorizar muito mais o professor do ensino fundamental e médio. Essa valorização é com salário e formação.”

Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação – “A pesquisa é muito importante porque chama a atenção do país para o papel da educação na redução das desigualdades. A ausência de educação gerou desigualdade social, e hoje é o acesso à educação que está modificando esse quadro e promovendo a equidade. Temos que prestar atenção num detalhe: durante um tempo, a escolaridade funciona, mas o desafio é aumentar a aprendizagem dos alunos jovens e adultos para atender um mercado de trabalho mais exigente e com mais tecnologia. Carreira e salário do professor da educação básica estão entre os pontos que devem ser considerados para obter esses avanços.”

Nilene Badeca, presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) – “A educação é o presente e o futuro, ela prepara para o depois da escola, por isso é fundamental. A importância está no acesso à educação, hoje temos o ensino fundamental, que recebe 97% das crianças nesse nível educacional. Mas também é preciso garantir que as crianças e os jovens permaneçam na escola, para isso não é suficiente apenas proporcionar as vagas, é preciso garantir transporte escolar, merenda, material didático. Gestores, governadores e prefeitos têm que dar condições ao jovem para que permaneça na escola, os estados e municípios têm que se preparar para funcionar em tempo integral, para oferecer contraturno, capacitando e preparando os estudantes.”

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da FGV

 

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