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As fraquezas dos epsílones

por Ramon Barbosa Franco
A cubana Yoani Sanchez viu seu ativismo pela liberdade de expressão e pelo Direito de criticar duramente o regime totalitarista dos irmãos Castro amplificados através do universo virtual. Como blogueira, ela lidera a chamada Geração Y cubana, que na ilha está associada a uma enorme quantidade de jovens e adultos que foram batizados com nomes começados pela letra Y (que em espanhol é chamada de ‘i griega’). Tudo por conta da antiga relação entre Cuba e União Soviética. O próprio nome Yoani é fruto desse comportamento cultural. Mas na economia e no mercado de trabalho, a Geração Y está associada a outro aspecto. São os profissionais ou consumidores que se encaixam na faixa etária dos 18 aos 30 anos e que já começam a ser pressionados pela Geração Z. A Z, que foi batizada justamente pelo ato de zapear demais em sites e nas infinidades de canais disponíveis por parabólica ou por assinatura, ainda não tem poder profissional, mas, abastecida por pais que oscilam entre integrantes das Gerações Y e X (esta anterior aos ‘Epsílones’), desponta no consumo, mesmo que inicialmente. Os epsílones lêem pouco e estão no tempo da instantaneidade, da notícia virtual e das navegações à procura de informações complementares por conta da matéria que a televisão acabara de veicular. Optam pelo café instantâneo, ao invés de passar um novo no coador de papel que outrora destronou o coador de pano da sábia vovó. A Geração Y lê pouco sim, porém a competitividade e as barreiras do mercado de trabalho comprovam claramente o quanto esta displicência do recente passado custa caro e restringe. Por isso, os epsílones ainda têm a opção de buscar o tempo perdido e de compreender que este é quase o título de um livro de outro francês que teve o mesmo sobrenome do piloto rival do Ayrton Senna, que a Geração Y viu ganhar e perder. A virtualidade está no sangue dos epsílones, primeiro através da televisão e, mais tarde, pela rede mundial de computadores. Para o cérebro dos Ys tanto faz ver ou ir, observar ou degustar, ter ou apreciar: o imediatismo suprime qualquer limitação e isso pode estar no cerne de adjetivos associados aos epsílones, como impulsivos e insubordinados. Impulsivos e insubordinados são os jovens de todas as épocas, pois independente de qualquer década ou Século, os mais novos tendem a pensar em consertar aquilo que os mais velhos deixaram de lado e não priorizaram em resolver. Deve ser prioridade dos homens e mulheres da Geração Y lidar com questões até então ignoradas, como a falta de comprometimento com o próximo e o excesso de atenção para o próprio umbigo. Não é muito fazer isso, basta tratar com mais educação e tolerância quem está ao seu lado, como o colega de trabalho, a doméstica de casa ou o motorista do coletivo. Os epsílones não podem se encher de potência só pelo mero fato de estar interligado com o mundo num simples clique, e esquecer de que se, fora de hora, acabar o açúcar para adoçar o café, somente mesmo um bom vizinho da casa ao lado poderá lhe resolver o problema com o mesmo imediatismo surpreendente e agilidade da navegação digital. Ramon Barbosa Franco, é jornalista, assessor de imprensa e escritor (monfranco8@hotmail.com e http://ramonbarbosafranco.blogspot.com/)

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