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Japão oferece US$3 mil para cada dekassegui que voltar ao Brasil

Seus dependentes receberão US$ 2 mil cada.

O governo do Japão começou nesta quarta-feira a oferecer dinheiro para imigrantes brasileiros e peruanos desempregados deixarem o país.

Cada imigrante receberá cerca de US$ 3 mil. Seus dependentes receberão US$ 2 mil cada. No entanto, um dos requisitos é que o imigrante não volte mais ao Japão por um período que ainda não foi determinado.

"Essa é uma resposta do governo ao grave problema social gerado pela crise", disse uma fonte do governo à mídia japonesa. A medida chega junto com a notícia de que o índice de desemprego atingiu 4,4%.

Para receber o dinheiro, o candidato não pode também ter patrimônio no Japão e precisa ter entrado no país antes do dia 31 de março deste ano.

Desempregados

Com o agravamento da crise econômica, muitos dos chamados dekasseguis, que tinham contratos temporários, perderam o emprego e começaram a passar necessidade no país.

A maioria destes trabalhadores estava empregada nos setores automotivo e de eletrônicos, os mais afetados pela recessão.

Nos últimos meses, segundo divulgou o governo, o número de estrangeiros em busca de vagas nas agências públicas de emprego cresceu onze vezes em comparação com um ano atrás.

O novo programa só contemplará brasileiros e peruanos, as duas maiores colônias de dekasseguis no país, descendentes de japoneses, que possuem o visto de trabalho. Outros estrangeiros ficaram de fora da medida.

´Discriminação´

A medida foi duramente criticada por representantes de associações de brasileiros no país, que a consideram discriminatória.

"Por deixar outras nacionalidades de fora, considero essa medida discriminatória e ela fere os Direitos humanos dos dekasseguis de ir e vir", defende o sindicalista e ativista social Francisco Freitas.

"A ajuda seria bem-vinda se não houvesse essa maldade por trás da atitude do governo, que quer eliminar um problema social causado por ele mesmo", critica Freitas. "Essa medida é xenófoba", resume.

Para Angelo Ishi, sociólogo e professor da Universidade Musashi de Tóquio, se o governo estivesse realmente sensibilizado com os problemas dos nikkeis, deveria sinalizar com a possibilidade de retorno em breve ao Japão.

"Se o governo japonês não quis deixar claro qual será esse prazo de proibição de retorno ao Japão, é porque ele está, sim, contando com a possibilidade de fechar definitivamente as portas para esses imigrantes, conforme a recuperação ou não da economia local", analisa.

Ishi é mais radical ainda no conselho. "Meu alerta para os brasileiros é simples e claro: pensem 300 mil vezes antes de aceitar esses 300 mil ienes, para evitar arrependimentos futuros."

 

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