1425 1028 1193 1697 1564 1420 1741 1746 1148 1123 1377 1618 1786 1602 1056 1989 1471 1009 1208 1087 1424 1823 1403 1637 1571 1091 1633 1422 1636 1319 1223 1479 1868 1969 1369 1916 1386 1587 1295 1347 1153 1564 1039 1968 1572 1508 1864 1238 1710 1250 1289 1204 1146 1473 1757 1438 1442 1968 1915 1606 1243 1508 1521 1653 1998 1357 1988 1630 1305 1398 1535 1126 1893 1882 1981 1341 1205 1813 1144 1771 1637 1950 1891 1528 1373 1433 1782 1285 1863 1042 1366 1837 1919 1072 1090 1290 1441 1840 1831 UNIVEM - Governo define novas regras para aumentar segurança dos concursos
Webmail
Voltar ao início



 
Pesquisa | por tema

O conteúdo desta página requer uma versão mais recente do Adobe Flash Player.

Obter Adobe Flash player

home Home | noticias


Governo define novas regras para aumentar segurança dos concursos

Normas para provas federais vigoram ´nos próximos dias´, diz ministério. Objetivo é também que Congresso torne fraude no exame um crime

O Ministério do Planejamento informou nesta sexta-feira (10) que começará a implementar, nos próximos dias, medidas para aumentar a segurança nos concursos públicos da Administração federal. As novas regras são resultado do esforço de um grupo de trabalho formado por iniciativa do ministério após realização da Operação Tormenta, em 16 de junho, que deteve 12 pessoas suspeitas de liderar fraudes em concursos públicos no país. A quadrilha envolvida no caso atuava havia pelo menos 16 anos na violação de provas e cobrava até US$ 150 mil por gabaritos.

Também serão enviadas propostas ao Congresso Nacional para tornar crime a fraude em concurso público e propor a regulamentação da identificação papiloscópica (impressão digital) do candidato.

Prazo maior entre anúncio e prova
As soluções que independem do Congresso esbarram na preparação de atos normativos pelas Secretarias do Ministério do Planejamento. De acordo com o governo, essas medidas dizem respeito a todas as etapas de um concurso público. São elas: autorização, contratação da entidade responsável, realização do concurso, homologação do resultado e provimento (preenchimento das vagas) dos candidatos aprovados.

A primeira medida é fixar, por meio de alteração no decreto 6.944/09, um prazo maior entre a publicação do edital de concurso e a data de realização de prova, atualmente de 60 dias. O objetivo é melhorar a divulgação das seleções públicas e dar mais tempo para os candidatos se prepararem.

O Ministério do Planejamento também informou que será editada uma instrução normativa com orientações para órgãos e entidades sobre procedimentos e critérios a serem seguidos na contratação da instituição organizadora.

"A medida representaria mais rigor aos contratos administrativos, com atenção para os cuidados relacionados à elaboração dos mesmos; identificação dos responsáveis no âmbito dos órgãos e das instituições contratadas; exigência de fiscais designados para acompanhar os contratos em todas as etapas de implementação, entre outros aspectos", informou o governo.

Segurança no manuseio da prova
Outra novidade, informou o governo, é fazer constar em cláusulas contratuais exigências como a de treinamento de todos os envolvidos na realização do concurso público, do uso de equipamentos de segurança (câmeras de monitoramento, detectores de metal), de identificação das pessoas envolvidas no manuseio das provas, principalmente dos responsáveis pela guarda dos cadernos dos exames nos dias que antecedem o concurso, evitando a subcontratação para essa finalidade.

Segundo o Ministério do Planejamento, também haverá uma instrução normativa com orientações sobre a necessidade de prever no edital número mínimo de questões, de incluir questões subjetivas (redação) e, além disso, de constar no edital a possibilidade de eliminação quando constatada a fraude.

Outra regra consiste na orientação para que seja feita a inclusão de análise estatística para  identificação de "indícios de irregularidades" nos concursos, para que seja proibida a saída dos cadernos de provas antes dos 15 minutos finais do período previsto e para que seja formada uma "equipe de inteligência" para monitoramento e avaliação dos concursos.

Rigor na identificação
O governo também quer que seja feita uma apuração mais rigorosa da identificação dos aprovados e da documentação apresentada. "A medida incluiria exigência de assinatura de declaração de veracidade das informações prestadas e verificação dos documentos no ato da posse", informou.

O Ministério do Planejamento informou que também será instituída uma câmara técnica para acompanhar os concursos públicos, formada por integrantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Controladoria Geral da União, Advocacia Geral da União, Tribunal de Contas da União, do Ministério Público e de órgãos do Poder Executivo Federal, supervisores de carreiras e cargos alvos do interesse maior dos fraudadores como Receita Federal do Brasil, Polícia Federal, Agências Reguladoras, Instituto Nacional do Seguro Social, entre outros.   Fonte: Portal G1 

voltar

Últimos eventos | imagens