Teu dever é lutar pelo Direito, mas no dia em que encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça.
Eduardo J. Couture
A Deusa Justiça, no decorrer da história, foi sempre lembrada e retratada tendo em vista o importante objeto que a mesma figura. Nos Cursos de Direito pouco se fala desta deusa tão ilustre no Ordenamento Jurídico. Tem se esquecido muitas vezes de colocá-la como objeto reflexivo e dar importância às virtudes que a mesma pode fornecer ao estudo do Direito.
Sabe-se que no decorrer do tempo a Deusa sempre foi acompanhada de qualidades que todo profissional, principalmente os da área jurídica, prezam muito, que dentre elas, podemos citar: ela é honesta, imparcial, transparente, acessível a todos.
Vale ressaltar que a Justiça não faz distinção entre forte e fraco. Através de sua balança ela julga a partir do equilíbrio entre as partes, sem que ninguém fique prejudicado, podendo atribuir segurança ao ato jurídico.
Alguns artistas a retratam com os olhos abertos, outros com os olhos fechados. Dentro do mesmo raciocínio, alguns artistas a colocam com uma espada, outros sem. Mas o que se tem em comum, é que todos que a ilustram buscam nela o ideal da verdade, da luta pelo Direito, sem ofensa a ninguém, respeitando a isonomia, pois para Aristóteles, seu nome já dizia que ela é legal e igual.
A Deusa Justiça sempre prima pelos desafios que a sociedade implanta, não tendo medo, mas sim força e coragem em desafiá-los.
Cada um que cultua o Direito deveria respeitar os sentidos que a Deusa Justiça representa. Pois a mesma é dotada de adjetivos que ao serem retratados, tornaria o Direito mais eficaz, efetivo. Puderas todos pautarem-se pela sua qualidade e considerasse mais o ser humano com seus valores, e colocasse o objeto em segundo plano. Enfim, agindo de forma solidária para com os outros, e solucionando os conflitos.
Guilherme Domingos de Luca
2º ano B Noturno – Direito - UNIVEM
Artigo produzido a partir das aulas de Filosofia do Direito
