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Diretoria do Santos matou a ética no peito

Santos Futebol Clube deu um deplorável exemplo

23/09/2010 - Uma das principais críticas que se fazem ao futebol brasileiro é a falta de profissionalismo de seus dirigentes. Nos últimos anos, os maiores times de São Paulo trouxeram para a sua Administração empresários e executivos bem-sucedidos em sua área de atuação.

Imaginava-se, com isso, que conseguiriam driblar os atos passionais com métodos gerenciais mais eficientes. Infelizmente, frustraram essa expectativa.

A diretoria do Santos Futebol Clube deu um deplorável exemplo disso, ao demitir o técnico Dorival Júnior, na segunda-feira. Ele afastara da equipe o atacante Neymar, depois que o jogador o insultou e a alguns companheiros da equipe, durante uma partida contra o Atlético de Goiás, no dia 15.

Neymar queria bater um pênalti, mas foi impedido por Dorival Júnior, por ter desperdiçado displicentemente outras cobranças em jogos anteriores. Diante da recusa do técnico, o atacante apontou-lhe o dedo indicador em tom desafiador e o xingou.

Os diretores do Santos concordaram em punir o jogador com uma multa em seu salário e a suspensão por um jogo. Dorival Júnior queria afastá-lo também da partida contra o rival Corinthians, realizada ontem. Perdeu o emprego.

Neymar tem apenas 18 anos. É reincidente nesses desaforos. Demonstra ser aquele tipo de jovem que não suporta ser contrariado, não dá bola para hierarquia, menos ainda para disciplina e supõe que seu talento no futebol serve de indulgência eterna para seus deslizes de conduta.

Ao preferir tê-lo no clube dessa forma, o Santos dá um aviso aos pretendentes a substituto de Dorival Júnior do que prevalecerá caso o problema volte a ocorrer.

Se os garotos que são fãs do vistoso futebol de Neymar se espelharem em suas atitudes, teremos meninos mimados em série.

"Estamos criando um monstro", disse o técnico do Atlético de Goiás, René Simões, logo após a partida contra o Santos. "Nunca vi um rapaz tão mal-educado em campo."

Costábile Nicoletta é diretor adjunto do Brasil Econômico
Fonte: Jornal Brasil Econômico
 

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