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Dia do Doador de Sangue!

Quantidade de doações em Marília é bom, mas inconstância coloca pacientes em risco

O Hemocentro contabilizou 12.370 doações de sangue neste ano de janeiro a outubro. A média de 56 doações por dia não seria ruim. O problema é que não existe constância. A maioria dos voluntários comparece ao setor de coleta esporadicamente. A incerteza é rotina entre os funcionários do serviço e afeta quem depende de transfusões para sobreviver.
Hoje, Dia Nacional do Doador de Sangue (25 de novembro), comemora-se o resultado, ainda tímido, do trabalho educativo do Hemocentro de Marília. Conforme explicou o assistente social, Rafael José da Silva, não adianta investir somente em campanhas de doação de sangue que geram um acúmulo no estoque de uma única vez. A equipe de profissionais tem atuado em projetos mais profundos de assimilação da responsabilidade social de se doar sangue periodicamente.

Essas ações levam muito mais tempo para surtir efeito, mas podem, de fato, alterar o quadro de falta de bolsas de sangue no estoque. “Não adianta muitas pessoas virem doar sangue, deixarem o estoque cheio, mas não voltarem mais. O sangue tem validade de 40 dias. Precisamos de doadores sempre, na rotina, para mantermos os níveis estáveis”, salientou Silva.

Mulheres podem doar sangue a cada três meses e homens a cada dois, não ultrapassando três e quatro vezes ao ano respectivamente. No entanto, o assistente social observou que esta assiduidade não é cobrada. “Sugerimos às pessoas que façam seu próprio propósito, mas que tenham esse compromisso, o assimilando como hábito da sua rotina de vida”.

Um dos projetos de destaque do Hemocentro de Marília é o Doador do Futuro, que conscientiza crianças e adolescentes para que se tornem doadores ao atingir a maioridade. Os resultados obtidos têm indicado que o banco de sangue está no caminho certo. Desde 1994 a presença de doadores de repetição tem aumentado em média dois pontos percentuais ao ano.

Em 2010, de janeiro a outubro 45% das doações referem-se a doadores de repetição (que voltaram mais de uma vez no ano). Em 2009 o percentual foi de 43%. “A assiduidade dos doadores vem aumentando, vagarosa, mais gradativamente”, disse Rafael Silva.

O assistente social destacou que na década de 90 todos os doadores de sangue tinham mais de 40 anos. Hoje a maioria tem entre 18 e 29. Essa mudança de perfil é importante porque revela o aumento da responsabilidade social desde cedo, como resultado das ações de conscientização do Hemocentro.

“A participação de doadores jovens é boa em dois pontos: pela assimilação da responsabilidade com sua própria saúde e com a das outras pessoas e porque temos uma garantia (relativa) de doação de sangue por mais tempo, devido à longevidade”, mencionou Silva. Dificilmente um doador de sangue jovem vai parar de doar, exceto se vier a ter algum impedimento.

Picos de demanda x escassez no estoque
Só é possível prever a demanda de sangue em casos de patologias crônicas que impliquem em transfusões periódicas. Problemas de saúde repentinos ou acidentes geram picos de solicitações de sangue que não podem esperar.

Por essa razão é preciso manter o estoque em níveis aceitáveis de bolsas de sangue de qualidade. O sangue doado demora pelo menos 24 horas para poder ser aproveitado pelo paciente, tempo que pode significar muito para quem precisa de transfusão imediata.

“Quando acontece um acidente grave, com vítimas que precisam de sangue temos uma situação totalmente inesperada que pode zerar o estoque de uma hora para a outra”, salientou o assistente social. O Hemocentro faz contato com os doadores mais assíduos diante de risco de falta de sangue, mas nem sempre tem uma resposta dentro do esperado.

Neste ano as 12.370 doações de sangue, feitas a partir de 15.724 tentativas de doar (nem sempre os candidatos estão aptos a passar pelo processo), não foram bem distribuídas ao longo do ano. Apesar do inverno historicamente ser um período de queda de voluntários pelo desconforto climático e doenças do período, como gripes, em 2010, seguindo a tendência de 2009, essa estação do ano não prejudicou o atendimento às transfusões.

Por outro lado, setembro, que não costuma ser ruim, foi o mês mais crítico do ano, com média de 45 doadores por dia, sendo que o Hemocentro precisa manter pelo menos 60 coletas/dia para manter o estoque em níveis seguros. Este mês de novembro, por enquanto, apresenta média diária de 38 bolsas de sangue coletadas, número considerado ruim.
 
Fonte: Jornal da Manhã 

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