A profissão de terapia ocupacional (TO) existe no Brasil há 54 anos e experimenta um processo de expansão, segundo a coordenadora da área de TO da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Sandra Maria Galheigo. “O mercado de trabalho cresce devido à expansão das políticas públicas voltadas para assistência social e de saúde”, afirma.
O terapeuta ocupacional vai atuar sempre que houver algum impedimento para o desempenho social ou profissional de alguém. “Portanto, com pessoas com deficiência física, sensorial e intelectual, com transtornos mentais,em processo de adoecimento e hospitalização e em situação e vulnerabilidade social no entorno de sua relação com o trabalho”, explica Sandra. O curso de graduação tem quatro anos de duração, com matérias nas áreas biológica e humana. “A área de humanas está voltada para a formação crítica, ética e política do aluno, para que ele possa entender e lidar corretamente com a problemática das populações envolvidas”, firma.
O terapeuta ocupacional irá encontrar trabalho tanto nas entidades assistenciais e de saúde da rede pública, quanto na iniciativa privada. Em média, o mercado paga salários iniciais de R$ 1, mil para uma jornada semanal de 30 horas. “Esse valor varia muito, dependendo do empregador. Pode chegar até a R$ 3,5 mil pela mesma jornada.”
Fonte: O Estado de São Paulo
