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Colômbia é alvo de empresas brasileiras

Estabilidade, incentivos fiscais e melhora na segurança atraem investidores, que devem aportar no país US$ 5 bi até 2014

Setores de mineração e de petróleo estão entre os que mais despertam interesse; classe média forte é outro atrativo

CAMILA FUSCO - ENVIADA ESPECIAL A BOGOTÁ

Com 45 milhões de habitantes, estabilidade econômica e oportunidades em carvão e em petróleo, a Colômbia entrou de vez no radar do investidor do Brasil. A expectativa é que 2011 marque o início da fase mais próspera de aportes brasileiros no país, que até 2014 chegarão perto de US$ 5 bilhões, o triplo do valor acumulado desde 1994.

A justificativa para a disparada é a fase de crescimento estrutural, além do cenário favorável aos negócios. Acordos de promoção e proteção de investimentos, leis para evitar a bitributação e a redução de impostos - de 33% para 15%- para os geradores de empregos e melhora da segurança são atrativos, divulgados no exterior por órgãos como a ProExport. "A tendência de internacionalização das empresas brasileiras já justifica o interesse pela
Colômbia, que mostra boas oportunidades e pouco exploradas, principalmente em mineração e em infraestrutura", diz Dirk Boehe, professor de negócios internacionais do Insper.

Os setores de mineração e de petróleo -que representaram 60% dos US$ 6,5 bilhões em investimento estrangeiro em 2010- são dois dos mais atrativos para as brasileiras. Só a CCX-braço da brasileira EBX, de Eike Batista- projeta investir US$ 3 bilhões em dois anos para explorar carvão mineral na Colômbia. Já a Odebrecht, líder do consórcio que reúne outras duas empresas colombianas, inicia neste ano a construção de parte da Rota do Sol, rodovia que unirá Bogotá à costa do Caribe e demandará investimentos de US$ 1 bilhão.

MERCADO EM EXPANSÃO
Quem visita a capital, Bogotá, encontra na cidade um verdadeiro canteiro de obras. Elas se estendem do aeroporto Eldorado à autopista que leva ao centro e abriga a construção do sistema de transporte TransMilenio, que representa um dos principais negócios para a brasileira Marcopolo, com mais de 4.000 veículos já fornecidos.

Lojas e hotéis também se proliferam em Bogotá e nas maiores cidades, de olho na classe média, que saltará de 40% (ou 18 milhões de pessoas) para 80% da população na próxima década. Não à toa, setores relacionados ao consumo já se movimentam, como o de embalagens, explorado pela Braskem, com potencial de US$ 700 milhões por ano. Paralelamente ao estímulo empresarial, o governo colombiano concentra-se em fatores internos. "Intervimos diariamente com US$ 20 milhões para enfrentar a guerra de moedas. Outras medidas incluem metas sustentáveis de crescimento. É melhor crescer aos poucos do que ir para 8% ao ano e depois despencar", diz o ministro da Fazenda, Juan Carlos Echeverry. Segundo dados preliminares, o PIB cresceu 4,2% em 2010. A expectativa para este ano está entre 5% e 6%.

Fonte: Folha de São Paulo 

 

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