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Ruas de Marília

Praça Jacques DeMolay

Denominação dada ao sistema de lazer localizado na quadra “J”, compreendida entre as Ruas Augusto Genta, Victório Bonato, Angelo Seleghin e Augusto Rodolpho, no Bairro Jardim Parati. Jacques DeMolay nasceu em 1244 em Vitrey, na França. Pautou a sua existência em princípios éticos que distinguiam dos demais e que realçavam a sua inteligência, educação e as habilidades inerentes para a prática do bem. Já aos 21 anos, ingressa na Ordem dos Cavaleiros Templários, entidade sancionada e reconhecida pelo Papa e pelo seu Conselho da Igreja, e cuja finalidade era vigiar a estrada entre Jerusalém e Acro, o porto de Jerusalém no Mediterrâneo. Em 1298 era eleito Grão Mestre, assumindo o cargo que o colocava, em muitas das vezes, acima dos grandes lordes e príncipes. Todavia, a situação para cristandade no Oriente não era boa. Os infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros da Cruzada e capturados a Antíoqua, Tripoli, Jerusalém e Acro. Para enfrenta-los, restavam apenas os Cavaleiros Templários e os Hospitaleiros. Debilitados pelos problemas que afetavam a cristandade, os Templários não demonstravam mais o vigor de outrora e se estabeleceram em Chipre na esperança de uma nova Cruzada. As esperanças de auxílio europeu foram frustradas, a dura realidade mostrou a sua face: o espírito das Cruzadas havia se extinguido. Recolhidos em suas grandes casas, suas ricas propriedades e guardando seus tesouros de ouro. Os Templários despertavam o desejo de guerra com os inimigos poderosos e, já sem ajuda popular, despertaram a cobiça de Felipe, o Belo, Rei da França, que almejava uma união para assumir o controle total do poder. Sem sucesso, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens e consequentemente evitar o aumento do poder do Sumo Pontificado. Investiu com regulamentos secretos para aprisionar todos os Templários. DeMolay e centenas de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Começando um período que prolongaria por sete longos anos de celas úmidas, frias e torturas desumanas. Não bastassem os cruéis castigos, o Rei Felipe consegue ainda que o Papa Clemente apoiasse a condenação da Ordem e promoveu a transferência das suas propriedades e riquezas para outros donos. Na pior das suas investidas, Felipe insistia na traição de Jacques DeMolay aos seus companheiros. Este, apesar do cavalete e de suas outras torturas, não cedeu. Em vão resistiu Jacques DeMolay, fiel aos seus princípios que o haviam levado ao comando da Ordem. Uma confissão forjada o levou a condenação. Sua negativa ante a sentença proferida. Segundo os costumes da época, deveria ser punido a morte. Era o que desejava o rei Felipe, que não obstante a disposição da comissão julgadora pelo adiamento de decisão, ordenou que os prisioneiros fossem queimados naquela tarde. Assim quando os sinos da catedral de Notre Dame de Paris tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay era queimado vivo no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena. Ao relembrar-nos este episódio o faremos na certeza de que apesar do corpo de Jacques DeMolay ter tombado naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, para que a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre. Colaborador: Biblioteca da Câmara Municipal de Marília. PL. 151/19 Caso tenha mais dados ou precise de mais informações sobre, entre em contato com a Biblioteca da Câmara Municipal de Marília. Telefone: 2105-2056




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