Neste ano, não foi diferente. Iniciada em outubro, a experiência mostrou-se envolvente.
O professor Leandro Tenório, desenvolvedor e instrutor do jogo, explica que a atividade de Jogos de Empresas tem como característica a simulação de um determinado ambiente empresarial, no qual os alunos atuam como executivos, avaliando e analisando cenários de negócios e as possíveis consequências decorrentes de suas tomadas de decisão. “Trata-se da oportunidade de aplicarem na prática, de uma forma lúdica, as ferramentas financeiras e de gestão aprendidas no decorrer do curso, como formação de preços, ponto de equilíbrio, controle de estoques, fluxo de caixa, apuração de resultados e análise de viabilidade econômica, num clima salutar de competição, e que serão muito úteis na vida profissional deles”, ressalta.
Tenório destaca que o ambiente do jogo se diferencia do mundo real pelo fato de não haver riscos reais, como a perda de cargos, confiança, prestígio, trabalho e dinheiro. “Assim, nas situações simuladas as chances de aprendizagem dos alunos são maiores, uma vez que as equipes que erram são incentivadas a tentar novamente, e as que são mais conservadoras, a ousarem um pouco mais.”
O docente considera que o jogo de empresas é uma estratégia de aprender a aprender, pois estimula os alunos a desenvolverem determinadas competências (comunicacionais e gerenciais), trocar conhecimentos e adquirir novas habilidades que, em alguns casos, foram assimiladas somente por meio de conceitos.
